quinta-feira, 7 de outubro de 2010

entrevista com Jô Soares

atriz piauiense Solange Nolleto, que interpreta no filme “Ai que vida”,a corrupta vereadora Chica do Pote, concedeu  recentemente uma entrevista no programa Jô Soares da rede Globo.
Solange contou alguns detalhes sobre o filme e falou da “febre” que se tornou no nordeste e no Brasil.
A atriz chegou na tarde de ontem (11) em Teresina. Solange diz ter sido bem recepcionada e parabenizada por toda equipe da Globo. “Fiquei encantada com a atenção que recebi da produção do Jô e da Globo, fui muito parabenizada, inclusive pelo Jô Soares!”.
Após a entrevista, Solange acredita que o sucesso do filme possa aumentar. Antes de ser atriz, chegou a ser técnica de enfermagem e se formou em fisioterapia.
Solange se emociona quando fala do passado, da experiência de vida que teve. “Eu batia de porta em porta, vendendo pão, lutei muito para me formar e hoje tenho orgulho de mim.”
Maria Claudia Motta Raia (Campinas, 23 de dezembro de 1966), ou simplesmente Claudia Raia, começou na televisão aos 17 anos, contracenando com Jô Soares no programa Viva o Gordo. O humorístico alavancou a carreira da atriz, que logo estreou em novelas, como a dançarina Ninon de Roque Santeiro.
Mas seu primeiro papel de destaque foi em Sassaricando, em que viveu a feirante Tancinha. O sotaque carregado e figurino sensual da personagem agradaram em cheio ao público. No ano seguinte, Claudia surpreendeu ao aparecer sem maquiagem e masculinizada, como a presidiária Tonhão do programa TV Pirata.
Os dotes como dançarina serviram para vários papéis de Claudia na telinha. Em Rainha da Sucata, ela viveu Adriana, mais conhecida como a “bailarina da coxa grossa”. O par romântico com o professor Caio (Antônio Fagundes) rendeu momentos hilários na trama.
Em Deus nos Acuda, a atriz deu vida à golpista Maria Escandalosa. Na história, ela vivia um romance com o personagem de Edson Celulari, com quem acabou se casando na vida real. A união de 17 anos chegou ao fim em julho.
Na novela Torre de Babel, viveu sua primeira vilã, a temida Ângela Vidal, uma das responsáveis pela explosão do shopping Tropical Towers. Em 2001, na trama de As Filhas da Mãe, a atriz gerou polêmica ao interpretar a transsexual Ramona.
A comédia sempre foi o ponto alto da carreira da atriz. Em O Beijo do Vampiro, ela viveu a vampira Mina, que era tão divertida quanto perigosa. Na novela Belíssima, ela foi a fogosa Safira, uma mãe de família que se envolvia com o mecânico Pascoal (Reynaldo Gianecchini).
Após exercitar seu lado dramático em A Favorita, como Donatela Fontini, Claudia Raia está de volta a uma trama de humor. Em Ti-Ti-Ti, ela é Jaqueline, uma perua divertida e escandalosa, que é responsável pelas melhores frases e momentos da novela

Serra: não vou repercutir o Padilha, pede para o Jô Soares


Direto de São Paulo
O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, se negou a comentar as afirmações do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre a descriminalização do aborto. "Eu não vou repercutir o Padilha. Pede para o Jô Soares repercutir", afirmou o tucano, em referência a um personagem homônimo interpretado pelo humorista. Padilha disse nesta quinta-feira (7) que tanto Serra quanto Dilma Rousseff (PT) "têm a mesma posição sobre o aborto".
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Serra reafirmou ser contrário à descriminalização do aborto e disse que suas crenças são mantidas, mesmo em períodos eleitorais. "Eu fui perguntado sobre isso em entrevistas e disse que minha posição é contrária. Muito claramente, mantive minhas crenças, meus valores e sou contra o aborto", afirmou o candidato, em São Paulo, na tarde desta quarta-feira (7).
O tucano, em suas respostas sobre o tema, fez críticas indiretas à candidata Dilma. "Nós temos nossas crenças pessoais. Têm pessoas que são favoráveis ao aborto, eu sempre fui contrário. O que está agora em questão na campanha não é ser contra ou a favor, é a mentira", afirmou. "Quem é a favor, de repente se diz contra por motivos eleitorais e isso eu acho que está errado", acrescentou Serra.
O candidato à presidência negou também que o tema da descriminalização do aborto tenha sido proposto por ele na campanha, com vistas à eleição. "Eu não tenho duas posições: uma pessoal e outra eleitoral. A minha posição na vida pública é a mesma que na vida pessoal, porque eu não fico mudando de opinião, segundo o vento do eleitorado".
Questionado sobre a legislação vigente, que permite o aborto em casos estupro e risco de vida à mãe, o tucano afirmou que a respeita.
Serra cancelou a agenda prevista em Foz do Iguaçu, em Campinas e no bairro do Tatuapé por conta do mau tempo e terminou o dia de campanha tomando um café em São Paulo.
Estiveram também com ele o presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra, o governador eleito em São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira. Guerra também comentou que não foi o PSDB o responsável por trazer o assunto do aborto à baila. "Nós não temos nada a ver com isso. Eles que se expliquem". O presidente da sigla afirmou também que o voto dos evangélicos tenderá em grande escala para Serra.